Paul Walker, que ficou mais conhecido após o seu papel como Brian O'Connor em Velocidade Furiosa, era para assumir outro papel icónico nos cinemas: Super-Homem.
De acordo com revelações feitas por Matt Luber, ex-agente do ator, durante o documentário I Am Paul Walker, Walker foi um dos finalistas para interpretar o Homem de Aço nos ecrãs.
Luber partilhou que Paul Walker fez um teste de vídeo para o papel, que envolvia um contrato significativo de $10 milhões, tornando-o o protagonista do filme. Embora o agente não tenha especificado para qual filme foi o teste, Oakley Lehman, amigo de infância e duplo de Walker, corroborou a informação, afirmando que o ator estava a considerar aceitar o papel.
No entanto, a recusa de Walker não se deu por questões financeiras, mas sim por uma profunda reflexão sobre o compromisso associado ao papel de Superman. Lehman revelou que Walker não estava interessado em interpretar o herói por apenas alguns filmes; a sua intenção era assumir o papel pelo resto da vida.
A reviravolta ocorreu quando Paul Walker experimentou pela primeira vez o icónico fato do Homem de Aço. Lehman partilhou a reação do amigo ao ver-se vestido como Super-Homem: "'Eu estou com um 'S', tenho uma capa, botas, meia-calça... este não sou eu. Vou dar o fora daqui. Tenho que ir. F**a-se. E ele foi-se.".
A decisão de Walker de declinar a oferta de interpretar Super-Homem foi uma escolha pessoal baseada na sua visão a longo prazo para a carreira. Infelizmente, o mundo perdeu Paul Walker em novembro de 2013, aos 40 anos, devido a um trágico acidente de carro.
O seu último filme, Velocidade Furiosa 7, serviu como um tributo póstumo à sua contribuição significativa para a indústria cinematográfica. A recusa marcante de Walker em vestir a capa do Super-Homem permanece como um episódio intrigante na história do cinema.
