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Crítica: Luca da Disney, uma história com tanto para ensinar

Diogo Fernandes, 14 de agosto de 2023 15:00

Luca é mais uma animação perfeita da Pixar, com uma mensagem bastante importante acerca da amizade e que se esforça em ser tanto um filme para crianças, como para adultos. Esta será mais uma pequena crítica que escrevo com os pontos mais relevantes que encontrei e que me chamaram a atenção.

Situado numa bela cidade à beira-mar na Riviera Italiana, um jovem vive um verão inesquecível repleto de gelado, massas e passeios de scooter intermináveis. Luca partilha estas aventuras com o seu novo melhor amigo, mas toda a diversão é ameaçada por um segredo profundamente bem guardado: ele é um monstro marinho de outro mundo logo abaixo da superfície da água.

Não sei se sempre foi assim, mas cada vez parece que as amizades são mais banalizadas e aquele sentimento de melhores amigos para sempre não existe. No caso de Luca, este é um filme que demonstra exatamente o que verdadeiros amigos devem fazer. Isto é, se realmente gostamos dos nossos amigos, devemos ficar sempre felizes com as suas vitórias e com o seu entusiasmo, mesmo quando no fundo sabemos que pode levar esse amigo um pouco para mais longe de nós. Outro exemplo é o ser capaz de defender um amigo sempre que seja necessário, não deixando que este seja rebaixado.

Estes foram os pontos que eu apanhei e que achei demasiada importância, numa mensagem que deve interiorizada nos mais novos desde muito novos, e é por isto que acho que esta é mais uma excelente animação, que para além de um bom momento, pretende passar uma boa mensagem.

Um ponto que não poderia deixar de mencionar é o contraste existente entre os protagonistas, Alberto e Luca, que mostram dois extremos de personalidade, com Luca a ser uma pessoa mais ponderada e com vontade de aprender, enquanto que Alberto é uma pessoa que gosta de viver a vida, e que age sem pensar.

Falando mais ao pormenor do inicialmente mencionado, este é um filme que tinha muito mais para dar do que se vê, com problemas a serem resolvidos com dificuldade muito pequena. Nisto, estou a falar da transformação de Luca, num ser que nunca tinha visto a superfície, até vir para a terra. Aqui parece que a sua dificuldade de integração é muito pequena, algo que na realidade não seria nem de perto assim. No entanto, e volto afirmar, acho que podemos justificar isto por ser um filme para crianças e por apenas ter uma hora e meia.

Num mundo com tanto preconceito entre populações, e onde se tenta a cada dia fazer um mais igual, Luca é um ótimo que qualquer um deve ver, porque mostra que por mais diferente que possas ser, seja pela cor, pelo que gostas, ou por seres meio peixe, ou seja pelo que for, devemos sempre tentar mostrar ao mundo que no fundo somos todos iguais.

Notei ainda que Massimo Marcovaldo, pai de Gulia não tinha um braço, algo que se não estou em erro, é a primeira vez que aparece num filme destas dimensões da Pixar.


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E bem, esta é a minha pequena opinião sobre Luca. Não percas já disponível no Disney+.