Elon Musk, CEO da Tesla CTO da X, voltou a criticar publicamente o CEO da Walt Disney Co., Bob Iger, intensificando as críticas à decisão da empresa de entretenimento de se juntar a um boicote publicitário à sua plataforma.
“A Walt Disney está a revirar-se na sepultura com o que o Bob fez à sua empresa”, afirmou Musk no X, na plataforma na sua plataforma X. Musk também referiu que Iger "devia ser imediatamente demitido".
Estes comentários surgem após a Disney, juntamente com outras empresas, terem suspendido os seus gastos com publicidade no X, anteriormente conhecido como Twitter, na sequência do endosso de Musk a comentários antissemitas na plataforma. A Disney era um dos maiores anunciantes no X.
"Os anunciantes têm muitas opções de onde gastar os seus dólares de marketing, e o Twitter/X certamente não é uma plataforma obrigatória para publicidade, nunca foi", disse Rich Greenfield, analista de media da LightShed Partners. "As marcas querem ter confiança na gestão, liderança e segurança da marca, e é difícil perceber como atacar um dos CEOs mais respeitados do mundo alcança esse objetivo.".
Numa série de publicações na quinta-feira, o CEO da Tesla pareceu fazer referência ao desempenho de bilheteira de alguns filmes recentes da Disney, afirmando que Iger "lança mais bombas do que um B-52".
A Disney não fez qualquer comentário público alusivamente a este assunto.
Musk também referiu uma ação judicial no Novo México alegando que o conteúdo do Facebook e Instagram facilitou o abuso sexual infantil e o tráfico.
“Por que não há um boicote de anunciantes, Bob Eiger?” Musk escreveu no X. "Estás a aceitar-se este conteúdo!".
O grupo de monitorização liberal Media Matters for America revelou recentemente que anúncios no X para a Apple Inc., International Business Machines Corp. e Oracle Corp. eram exibidos ao lado de conteúdo pró-nazi. Musk processou o grupo.
Sob a liderança de Musk, o X tornou-se um produto menos desejável para potenciais anunciantes, de acordo com Joshua Tucker, professor de política e co-diretor do Center for Social Media and Politics na Universidade de Nova Iorque.
"Há uma ironia interessante aqui: Musk, que afirma ter comprado o Twitter para o tornar uma plataforma de livre expressão, no entanto, fica chateado quando outros exercem a sua própria liberdade de expressão para se distanciarem das suas ações ou da empresa", observou Tucker.