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Sony abandona negócio de $10 mil milhões com Zee Entertainment: Descobre Porquê

José Oliveira, 22 de janeiro de 2024 14:09

A Sony pôs um fim aos planos para a tão aguardada fusão, avaliada em $10 mil milhões, com a Zee Entertainment Enterprises, um gigante local na Índia. A decisão foi tomada devido à não satisfação das condições de fecho, apesar da aprovação do Tribunal Nacional de Direito da Empresa em agosto do ano passado.

A fusão, que estava em preparação há mais de dois anos, enfrentou diversos obstáculos regulamentares antes de receber a luz verde do tribunal. Recentemente, a Zee afirmou estar a trabalhar para um encerramento bem-sucedido com a Culver Max Entertainment, anteriormente conhecida como Sony Pictures Networks India.

No entanto, a Sony enviou hoje uma notificação oficial anunciando o término do acordo. Num comunicado, a empresa expressou desapontamento, afirmando: "Embora tenhamos participado em discussões de boa fé para estender a data final do acordo de cooperação de fusão, não conseguimos chegar a um acordo sobre uma extensão até à data limite de 21 de janeiro.".

Após mais de dois anos de negociações, a Sony expressou compromisso contínuo com a expansão da sua presença no mercado indiano e a oferta de entretenimento de classe mundial ao público local. A fusão proposta teria criado um gigante dos media indianos, combinando redes de TV linear, ativos digitais, operações de produção e bibliotecas de programas das duas empresas. A Sony planeava investir significativamente e deter uma participação maioritária de cerca de 51%.

Relatos anteriores da Bloomberg já indicavam que a Sony considerava cancelar a fusão, especialmente devido a desacordos sobre a liderança do grupo combinado. O acordo era visto como crucial para a sobrevivência das empresas num mercado altamente competitivo, especialmente com a iminente fusão entre os negócios indianos da Disney e os ativos de media das Indústrias de Mukesh Ambani, conforme reportado pela Reuters.

A Sony também esclareceu que a rescisão da fusão não terá impacto material nos seus resultados financeiros consolidados, uma vez que o acordo não estava incluído nas previsões para o ano fiscal.