Gabriel Abrantes, um dos cineastas mais promissores da atualidade, mergulha no universo do terror europeu com a sua mais recente obra cinematográfica, A Semente do Mal.
Quando estreia em Portugal?
A Semente do Mal estreia nos cinemas nacionais a 18 de janeiro de 2024.
Antes de estrear nos cinemas, o filme esteve presente no dia 16 de setembro no MOTELX, o festival internacional de terror em Lisboa.
Quem temos no elenco?
O elenco de estrelas conta com Anabela Moreira, Alba Baptista, Carloto Cotta, Rita Blanco e pela talentosa atriz norte-americana Brigette Lundy-Paine, criando uma atmosfera intensa e desconcertante, elevando a experiência do espetador a um nível completamente novo.
Qual a história?
A Semente do Mal desenrola-se em torno da história de Edward (interpretado por Carloto Cotta) e da sua namorada Riley (Brigette Lundy-Paine), que decidem explorar as raízes familiares de Edward numa visita ao norte de Portugal. Ao chegar a um magnífico palacete na montanha, Edward fica encantado ao conhecer a sua mãe, Amélia, e o seu irmão gémeo. No entanto, o encanto inicial logo se transforma em horror quando segredos monstruosos e tabus são revelados.
O filme, que explora o tabu primal das relações sexuais consanguíneas, é uma jornada pela transgressão psicosexual, combinando elementos do mundo fantástico com o onírico. A narrativa de Gabriel Abrantes não tem medo de desafiar as convenções, mergulhando profundamente na desconstrução dos estereótipos familiares e sociais.
Uma das características mais marcantes do filme é a interpretação magistral de Anabela Moreira e Alba Baptista, que desempenham o papel da mãe Amélia. A sua representação do desconforto nas relações familiares é ao mesmo tempo perturbadora e cativante, criando uma aura de tensão constante que permeia toda a película.
Além disso, a cinematografia elegante e o núcleo emocional perverso do filme proporcionam uma experiência visual e emocional única. O jogo habilidoso entre humor distorcido e terror genuíno mantém o espetador à beira do assento, sem nunca perder a oportunidade de explorar os cantos mais sombrios da psique humana.