A mais recente minissérie da Apple TV+, The Crowded Room, já estreou.
Com Tom Holland e Amanda Seyfried nos papéis principais, The Crowded Room segue um jovem preso por envolvimento num tiroteio na cidade de Nova Iorque em 1979. Holland interpreta o acusado, Danny Sullivan, com Seyfried a interpretar a interrogadora da polícia encarregada do seu caso. Emmy Rossum interpreta a mãe de Danny, o que faz sentido quando percebemos que esta série salta no tempo. Ainda assim, Emmy interpreta uma mãe jovem, que fica grávida do nosso protagonista aos 16 anos. A série leva-nos através da vida de Danny e das decisões que o levaram a este ponto, sentado diante de um investigador acusado de assassinato.
Sobre a estreia de The Crowded Room
Os primeiros três episódios de The Crowded Room estrearam na Apple TV+ a 9 de junho, com os sete episódios seguintes a serem lançados semanalmente. O final da temporada será exibido a 28 de julho, por isso evite o Twitter nesse dia se não quiser spoilers.
Haverá uma temporada 2 de The Crowded Room?
Ainda que sem certezas, é bastante provável que The Crowded Room não tenha uma temporada 2, pois foi anunciada como uma série antológica. Por isto, se houver uma segunda temporada, provavelmente não terá o elenco que conhecemos. Se tiver, definitivamente não seguirá a mesma história. A melhor coisa sobre uma série antológica? Esta temporada pode terminar de várias maneiras, por isso comece a adivinhar.
E a fonte original deste série é bastante reveladora. A série é uma adaptação do romance de 1981 de Daniel Keyes, The Minds of Billy Milligan. O romance não-ficcional conta a história de Billy Milligan, a primeira pessoa na história americana a ser absolvida de um crime por alegar transtorno dissociativo de identidade, anteriormente conhecido como transtorno de personalidade múltipla. No final dos anos 70, Milligan foi acusado de vários crimes e acabou por ser preso por três violações no campus da Universidade Estadual de Ohio. A sua equipa de defesa argumentou que as suas personalidades alternativas eram responsáveis pelos crimes, deixando Milligan completamente inconsciente dos encontros. No final, foi absolvido e passaria mais de uma década em hospitais psiquiátricos.
A série em si não é uma adaptação direta da história de Billy Milligan ou do romance de Daniel Keyes, mas é mencionada na sua conceção. O criador Akiva Goldsman, que anunciou o projeto em abril de 2021, baseou grande parte da história na sua própria vida, tendo The Minds of Billy Milligan fornecido inspiração adicional.
Críticas que não apoiam o futuro da série.
Como já é hábito, as críticas acabam por também ter impacto forte no sucesso da série.
Nos primeiros dias de lançamento, parece que a série não tem estado a agradar os críticos, mas sim o público.
No Rotten Tomatoes, até dia 10 de junho, a série conta com uma pontuação de 24% em 100% por parte dos críticos, enquanto que o público tem estado a adorar a série, dando 94% em 100%.
Ainda assim, não percas The Crowded Room já disponível para transmissão na Apple TV+.