Ao longo de três dias seguidos, não descansei enquanto não acabei de ver The One, uma série cheia de suspense, crime, drama e romance, que ao longo de oito episódios deixam-se preso à TV, ou pelo menos foi assim no meu caso.
The One, é uma série distribuída pela Netflix e de origem Inglesa, que nos apresenta um serviço de namoros baseado na compatibilidade genética, com a cocriadora e CEO Rebecca Webb, uma pessoa implacável, que faz tudo o que for preciso para se manter segura.
Com um ínicio poderoso, onde vemos Rebecca Webb a apresentar a sua empresa The One, depressa percebemos que a série é muito mais do que aparenta mostrar, onde nos focamos em descobrir o que se esconde por detrás de um assassinato, que indiretamente está relacionado com o sucesso da empresa.
Neste filme, em que as mulheres são as protagonistas, conhecemos três faces distintas, primeiro a história de Rebecca Web em todo o seu meio envolvente, onde um assassinato que aconteceu a vai fazer tremer, com problemas que ameaçam a sua vida pessoal e profissional. Nesta rede conhecemos o seu "Match", Matheus Silva, interpretado por Albano Jerónimo, que foi como se fosse o teste para saber se a fórmula inventada por Rebecca e Dimitri Leonidas resultava.
À parte de Rebecca, conhecemos duas histórias paralelas, onde o objetivo é mostrar os problemas que um serviço deste género pode trazer, porque como tudo na vida, nada é perfeito. Numa das histórias, seguimos Kate Sundors, que para além de polícia e estar a investigar o assassinato que envolve Rebecca Web vê-se presa quando descobre que a sua "Match" está no hospital em coma, e que já é casa.
Na segunda história, conhecemos Hannah, que na busca da perfeição para o seu casamento, faz o teste para encontrar Match do seu parceiro, num objetivo de a conhecer e conseguir ser aquela pessoa perfeita que ele realmente vai gostar.
Ambas estas histórias vão estar cheias de complicações e reviravoltas que da minha opinião achei bastante interessantes, porque dão para criar um bom guião de série, mostram problemas que poderiam ser reais, e o mais importante, dão para nos entreter.
Uma série sem uma ação, que é compensado por uma boa quantidade de drama. Na minha opinião esta é daquelas séries que poderia ter sido exibida em cinco ou seis episódios episódios, retirando alguns dos momentos mais monótonos, no ponto em que cheguei a passar certas partes sem diálogo à frente.
No entanto, não foi isto que me desmotivou a ver a série, até porque de uma forma geral adorei e me deixou ansioso por uma segunda temporada, que tem tudo para acontecer.
Supondo que o sucesso que está a existir em Portugal se reflete no resto do mundo, diria que vamos ter uma segunda temporada, porque várias foram as pontas soltas que ficaram e que me deixaram ansioso por ver resolvidas
Ao longo da a série, uma das coisas que mais se destacou, foi sem dúvida a banda sonora, que se apresenta cheia de viva e energia, que é tudo o que se pede numa série do genéro.
Não percas The One já disponível na Netflix.