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Crítica: Love and Monsters, uma história apócalitica que vale a pena ver

Uma história previsível, fácil de ver, com muita aventura, ação, romance, drama, ficção científica e até alguma comédia à mistura, sendo esta uma aposta que recomendo da Netflix.

Love and Monsters, é protagonizado por Dylan O'Brien e Jessica Henwick, este filme acontece sete anos após o Monsterpocalypse, Joel Dawson (Dylan O'Brien), juntamente com o resto da humanidade, vive no subsolo desde que criaturas gigantes assumiram o controlo da terra. Depois de se reconectar pelo rádio com a sua namorada da escola Aimee (Jessica Henwick), que agora está a mais 50 quilómetros de distância numa colónia perto da costa, Joel começa a apaixonar-se novamente por ela. Quando Joel percebe que não há mais nada para ele no subsolo, ele decide, contra toda a lógica, aventurar-se em busca de Aimee, apesar de todos os monstros perigosos que estão no seu caminho.

Uma história típica do rapaz que se sente inútil sem que ninguém acredite nele e que vai correr atrás daquilo que realmente gosta, a rapariga com quem namorou antes do apocalipse. Do início ao fim quase tudo é previsível, no entanto desengane-se quem pense que é um mau filme, porque não achei nada disso.

Somos apresentados com uma história agradável de ver e que me pareceu coerente dentro do que se espera, desde o início ao fim. Ao longo da história o nosso herói, Joel sai da sua colónia em procura do seu amor, Aimee que vive a mais de 50 quilómetros dele, aventurando-se no solo, numa viagem que ninguém acredita que ele vai conseguir fazer.

Ao longo desta viagem, Joel conhece um cão que o vai acompanhar na sua viagem e proteger na sua viagem. A conexão de joel com ele é tudo menos real, mas é demasiado engraçada e podemos dizer que se encaixou bem na história, já que representam o cão quase como uma pessoa, com desenvolvimento ao longo do filme.

Na sua aventura ele encontra duas pessoas que o vão também acompanhar parte da sua viagem, que lhe vão ensinar muitas das coisas que ele precisa de saber para sobreviver no solo. Estas adições foram bem contruídas e de certa forma necessárias para desenvolver Joel e dar um bom guião ao filme.

Os monstros que vemos em Love and Monsters são diferentes de tudo o que já tinha visto, onde a sua construção parece demasiado real, e tenho os meus parabéns a dar por isto, no entanto, a forma como estes de mexem  pareceu-me demasiado irreal, quase como se tivéssemos a ver movimentos como em "Rua Sésamo", onde eram pessoas a mascarar-se de monstros.

Como nem tudo podia ser perfeito, e para dar um pouco de drama, Joel acaba realmente a encontrar Aimee, mas encontra-a sozinho, tendo deixado todos os seus companheiros para trás a este ponto.

Neste momento vamos ter uma pequena reviravolta que não vou revelar para não encher tudo cheio de spoiler, no entanto gostei e bem, é aqui que vemos algum um pouco mais imprevisível, se é que se pode dizer. Existe a introdução de novos personagens e reviravoltas que dá uma ação ao final de que se precisa para que o filme atinga o seu objetivo de ser mais uma boa história de monstros, onde se vê os defeitos do ser humano no seu melhor.

O fim de Love and Monsters deixa sem dúvida uma janela de abertura para uma possível sequência, não estando ainda nada confirmado nem sei se acredito se a vai existir, se tivermos em conta quime foi um filme "caro", e nem lançamento nos cinemas teve a nível global, o que vai dificultar a obtenção de lucro. Mas bem, nada como esperar ver.

Numa conclusão, acho que Love and Monster é um filme suficientemente bom para os amantes de filmes pós-apócaliticos e tenho a certeza que é o suficiente para passar duas horas de uma boa aventura colado ao sofá.

Não percas já disponível na Netflix.

 

Criado por Diogo Fernandes, 14 de abril de 2021 18:51

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