A primeira vez que li o título "A Grande Escavação", ou "The Dig" no seu nome original, admito que foi um titulo que me cativou, principalmente por ser uma história real que aconteceu na altura segunda guerra mundial sendo estes dois temas pelos quais tenho grande interesse.
Para te deixar um pouco dentro do tema, A Grande Escavação acompanha uma a vida de uma viúva rica, Edith Pretty, que contrata um arqueólogo amado, Basil Brown, para escavar os montes de enterro na sua propriedade. Quando fazem uma descoberta histórica, os ecos do passado da Grã-Bretanha ressoam perante o seu futuro incerto.
A história, que é baseada em acontecimentos reais, tem um guião que me surpreendeu pela positiva, a começar pelo facto de não existirem grandes introduções à história passando-se quase logo ao tema do filme, mantendo assim uma história de fácil interpretação. Ao decorrer da longa metragem posso afirmar que os momentos mortos praticamente não existem, com algo sempre a acontecer que leva o expetador a conseguir facilmente ficar colado ao ecrã.
Para além da sua história principal, o filme passa-se numa altura em que a segunda grande guerra está prestes a eclodir e o medo se sente bastante nas pessoas, um sentimento que em certos mentos me consegui colocar no lugar dos personagens e imaginar como seria estar ali.
Num veredicto final, acho que se te interessas por filmes em ambiente de guerra, este filme não é para ti, no entanto, se procuras uma história diferente ao que estás habituado e de fácil visualização, onde vais poder acompanhar um dos descobrimentos mais importantes da história do Reino Unido do século 20, então este é o teu filme.
A Grande Escavação estreou no passado dia 27 de janeiro na Netflix.